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Ansiedade: quando a preocupação se torna uma prisão invisível

  • Foto do escritor: Márcia  Fialho Fiuza Lopes
    Márcia Fialho Fiuza Lopes
  • 2 de nov.
  • 2 min de leitura

Atualizado: 15 de nov.

Mulher no peitoril da janela
Mulher no peitoril da janela

Imagine-se diante de uma estrada desconhecida, onde cada curva esconde um possível perigo. Seu coração acelera, as mãos ficam úmidas e a mente corre desenfreada, antecipando cenários que talvez nunca se concretizem. Essa sensação, embora desconfortável, é uma resposta natural do nosso organismo a situações de alerta. No entanto, quando essa preocupação se torna constante e desproporcional, ela pode se transformar em uma prisão invisível chamada ansiedade.​


O que é a ansiedade?


A ansiedade é uma emoção humana fundamental, caracterizada por sentimentos de tensão, preocupação e apreensão diante do desconhecido ou de situações percebidas como ameaçadoras. Ela nos prepara para enfrentar desafios, mantendo-nos alertas e focados. Contudo, quando essa resposta se torna excessiva ou ocorre sem um motivo aparente, pode indicar a presença de um transtorno de ansiedade.​


Sintomas comuns da ansiedade


Os sinais de ansiedade podem variar de pessoa para pessoa, mas frequentemente incluem:​


  • Sintomas físicos: Palpitações, sudorese excessiva, tremores, tensão muscular, fadiga e dificuldades respiratórias.​

     

  • Sintomas psicológicos: Preocupação constante, sensação de perigo iminente, dificuldade de concentração, irritabilidade e inquietação.​


É importante notar que a presença desses sintomas não confirma, por si só, um transtorno de ansiedade. O diagnóstico deve ser realizado por um profissional qualificado, que avaliará a frequência, intensidade e impacto desses sinais na vida cotidiana.​

 

Quando a ansiedade se torna um transtorno?


Mulher na terapia
Mulher e psicóloga

A linha entre a ansiedade normal e um transtorno de ansiedade é tênue. Preocupar-se antes de uma entrevista de emprego ou sentir-se nervoso antes de uma apresentação são reações comuns. Entretanto, quando a ansiedade é persistente, intensa e interfere nas atividades diárias, ela pode ser classificada como um transtorno. Existem diferentes tipos, como o Transtorno de Ansiedade Generalizada (TAG), transtorno do pânico, fobias específicas e transtorno de ansiedade social.​


Estratégias para lidar com a ansiedade


Mulher em terapia
Menina em terapia

Conviver com a ansiedade pode ser desafiador, mas algumas estratégias podem auxiliar no manejo dos sintomas:​


Terapia cognitivo-comportamental (TCC): Ajuda a identificar e modificar padrões de pensamento negativos, promovendo respostas mais adaptativas às situações estressantes.​

 

Mindfulness e meditação: Práticas que incentivam a atenção plena ao momento presente, reduzindo a ruminação e promovendo relaxamento.​

 

Atividade física regular: Exercícios físicos liberam endorfinas, substâncias que melhoram o humor e reduzem a tensão.​

 

Sono adequado: Manter uma rotina de sono regular é essencial para o equilíbrio emocional.​

 

Alimentação balanceada: Evitar o consumo excessivo de cafeína e açúcar pode prevenir picos de ansiedade.​


Buscando ajuda profissional


Se a ansiedade estiver afetando significativamente sua qualidade de vida, é fundamental buscar a orientação de um profissional de saúde mental. Psicólogos e psiquiatras estão capacitados para oferecer tratamentos eficazes, que podem incluir psicoterapia e, em alguns casos, medicação.​


Conclusão


A ansiedade, quando em níveis adequados, é uma aliada que nos prepara para os desafios da vida. Porém, quando se torna uma constante opressora, é crucial reconhecê-la e buscar caminhos para libertar-se dessa prisão invisível. Lembre-se: cuidar da saúde mental é um passo essencial para uma vida plena e equilibrada.


Se você estiver pronta para dar esse passo entre em contato, será um prazer te apoiar na conquista de uma vida mais leve.​


 

 

 
 
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